terça-feira, 3 de maio de 2011

Soluções e Desafios.


Apesar das notícias negativas, o homem tem procurado soluções para estes problemas. A tecnologia tem avançado no sentido de gerar máquinas e combustíveis menos poluentes ou que não gerem poluição. Muitos automóveis já estão utilizando gás natural como combustível. No Brasil, por exemplo, temos milhões de carros movidos a álcool, combustível não fóssil, que poluí pouco. Testes com hidrogênio tem mostrado que num futuro bem próximo, os carros poderão andar com um tipo de combustível que lança, na atmosfera, apenas vapor de água.

co2 e o Lixo


O lixo pode tanto influenciar quanto ser conseqüência do aquecimento global.
Pode influenciar, pois:
- O lixo acumulado muitas vezes é incinerado (queimado), liberando gases, em especial o CO2 (gás carbônico). O excesso de CO2 e outros gases na atmosfera causa o efeito estufa
Pode ser visto como conseqüência, pois:
- O lixo em excesso produzido pela sociedade moderna é em grande parte derivado do excesso de consumo. As pessoas consomem em excesso bens descartáveis (como garrafas de plástico, pneus, embalagens diversas,etc) e muito pouco é reciclado. Com isso, as empresas devem incrementar a produção, e no ciclo produtivo há liberação de CO2. Por exemplo, seria insustentável toda a população da Terra aumentar seu consumo de bens no padrão do nível da população norte-americana.
Gerando assim um ciclo vicioso:
- Pessoas consumindo mais produtos e gerando lixo
- Pouco lixo é reciclado; maior parte do lixo é acumulado e incinerado
- Incineração do lixo gera CO2
- Acúmulo de CO2 (do lixo, de automóveis, de indústrias...) gera aquecimento global
- Como pessoas consomem mais, as indústrias fabricam mais produtos e liberam mais gases...

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Notícia: a remoção de CO2 da atmosfera.


Independente do método utilizado ( desde a complexa geoengenharia de removedores artificiais de CO2 à métodos mais simples como projetos de reflorestamento), remover carbono da atmosfera irá provavelmente necessitar de décadas ou até séculos de comprometimento se for para realmente revertermos o quadro do aquecimento global. Isso foi o que afirmaram os cientistas do Carnegie Institute.
Os pesquisadores descobriram que remover o dióxido de carbono lançado na atmosfera pelas atividades humanas provoca uma diminuição das temperaturas, mas isto corresponde apenas a menos da metade do aquecimento provocado pela emissão de CO2.
Mas por que remover todo o dióxido de carbono extra tem um efeito tão pequeno? De acordo com os cientistas existem duas razões primárias. Primeiro, porque cerca da metade de todo o dióxido de carbono emitido a partir de combustíveis fósseis durante os últimos dois séculos foram absorvidos pelos oceanos, ao invés de ficarem na atmosfera. Quando o dióxido de carbono é então removido do ar, ele é parcialmente substituído pelo gás proveniente do oceano. Em segundo lugar, a rápida queda de concentração de CO2 na atmosfera e a mudança da temperatura da superfície altera o balanço do ciclo de carbono terrestre, ocasionando que as emissões de CO2 da terra excedam o que é capturado pelas plantas. Como resultado disto, o dióxido de carbono é então lançado novamente a atmosfera.
De acordo com simulações realizadas pela equipe (que não focaram em nenhum dos métodos de remoção de CO2) cada 100 bilhões de toneladas de carbonos removidos devem reduzir cerca de 0,16ºC da temperatura média global.
Os pesquisadores também sugerem que para que as ações sejam efetivas, mesmo que se reduzam as emissões a “zero”, “um plano prudente deve envolver a prevenção de emissões de CO2 agora ao invés de limpá-la no futuro”.

Variação anual de CO2 na atmosfera.


A ação do ser humano na natureza tem feito aumentar a quantidade de dióxido de carbono na atmosfera, através de uma queima intensa e descontrolada de combustíveis fósseis e do desflorestamento. A derrubada de árvores provoca o aumento da quantidade de dióxido de carbono na atmosfera pela queima e também por decomposição natural. Além disso, as árvores aspiram dióxido de carbono e produzem oxigênio. Uma menor quantidade de árvores significa também menos dióxido de carbono sendo absorvido.

Problemas causados pela poluição do ar.


O efeito estufa tem gerado diversos problemas nos grandes centros urbanos. A saúde do ser humano, é a mais afetada com a poluição. Doenças respiratórias tais como a bronquite, rinite alérgica, alergias e asma levam milhares de pessoas aos hospitais anualmente. A poluição também tem prejudicado os ecossistemas e o patrimônio histórico e cultural em geral. Fruto desta poluição, a chuva ácida mata plantas, animais e vai corroendo, com o tempo, monumentos históricos. Recentemente, a Acrópole de Atenas teve que passar por um processo de restauração, pois a milenar construção estava sofrendo com a poluição da capital grega.
O clima também é afetado, o fenômeno do efeito estufa está aumentando a temperatura em nosso planeta. Ele ocorre da seguinte forma: os gases poluentes formam uma camada de poluição na atmosfera, bloqueando a dissipação do calor. Desta forma, o calor fica concentrado na atmosfera, provocando mudanças climáticas. Futuramente, pesquisadores afirmam que poderemos ter a elevação do nível de água dos oceanos, provocando o alagamento de ilhas e cidades litorâneas. Muitas espécies animais poderão
ser extintas e tufões e maremotos poderão ocorrer com mais freqüência.

Revolução Industrial e o Efeito Estufa.


Em meados do século XVIII, com a Revolução Industrial, houve um aumento significativo na poluição do ar. Cidades como São Paulo, Tóquio, Nova Iorque e Cidade  do México estão na lista das mais poluídas do mundo. A poluição gerada nas cidades são resultados, principalmente, da queima de combustíveis fósseis como, por exemplo,  o carvão mineral e derivados do petróleo (gasolina e diesel). A queima destes produtos lança uma quantidade imensa de monóxido de carbono e dióxido de carbono (gás carbônico) na atmosfera. Esses dois combustíveis são responsáveis pela geração de energia que alimenta os setores industriais, elétricos e de transportes de boa  parte da economia do mundo. Por isso, deixá-los de lado atualmente é extremamente difícil. Sendo assim, o ser humano teve que aprender a conviver com o ar poluído e com todos os prejuízos que esse ''progresso'' nos trouxe. C.
Antes da revolução industrial havia um equilíbrio entre a emissão de gás carbônico (queimadas e respiração) e o seu consumo (fotossíntese), mantendo dessa forma a concentração estável na atmosfera, porém, após tal acontecimento, a concentração de CO2 passou de 280 PPM (partes por milhão) no ano de 1750, para os 393 PPM atuais, representando um incremento de aproximadamente 40%.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Como a Amazônia contribui para a emissão de co2 na atmosfera?


A poucos anos se produziram duas grandes secas na Amazônia, a primeira em 2005 e a segunda em 2010; esta última, inclusive, mais intensa e maior que a primeira.
As arvores conseguem retirar o CO2 e converter em oxigênio, mas quando ocorrem eventos como estes, elas liberam quantidades enormes de dióxido de carbono na atmosfera.
Isso acontece porque para crescer, as árvores retiram gás carbônico da atmosfera. Em tempo de seca, porém, as árvores morrem e todo o gás carbônico acumulado na planta é liberado no ar. Ao morrer e cair, essas árvores também derrubam outras, que soltam mais gás carbônico. A seca também restringe o crescimento da floresta e, assim, a captura do gás diminui. Com a morte das árvores é muito mais fácil que o calor chegue ao solo e cause incêndios, matando ainda mais árvores e liberando o gás.
Na seca de 2005, foram liberados na atmosfera cerca de 5 bilhões de toneladas de dióxido de carbono como consequência da seca. Para ter ideia nos Estados Unidos foram emitidos 5,4 bilhões de toneladas de CO2 durante o ano de 2009. Os cálculos da seca de 2010 ainda não foram estimados, mas se calcula que o impacto será maior que o de 2005.

CO2, o que é?


Dióxido de carbono (ou mais conhecido como  CO²), produzido na queima de combustíveis fósseis - carvão, óleo e gás natural - é responsável por cerca de 6% do efeito estufa.  Uma reação biosférica potencial resultará da morte esperada de florestas que não se adaptem, num tempo adequado, ao aumento da temperatura.  Quando essas florestas morrerem haverá liberação de grandes quantidades de CO2 e CH4.